quinta-feira, 21 de outubro de 2010

As nossas mãos.

Num Semináro com o Professor José Couto, foi-nos proposto o seguinte trabalho de grupo: primeiro, desenhar livremente numa cartolina, depois, a partir desse desenho, criar um texto dramático.
Nós fizemos umas mãos (as nossas mãos) e escrevemos o seguine texto:
Num cenário vazio:(entra em cena a 1ª mão, a mão cheia, muito convencida)
- Olá, eu sou a mão cheia! Cheia de vida, cheia de cor, cheia de movimento, cheia de calor e também de amor!
(Aparece a mão simples, sarcástica)
- Ah! Ah! Ah! Tão cheia de tudo...Não sabes que a beleza está na simplicidade? Olha para o meu dedo, só tenho estes anéis que significam a minha felicidade.
(Entra a mão primaveril, altiva)
- Ó mãozinhas, desculpem, mas cheia sou eu, com toda a natureza, as suas cores, os seus aromas! Haverá mão mais bonita do que eu?!
(Entra a mão que vê, gozona)
- Espelho meu, espelho meu, haverá mão mais bonita do que eu? Abram o olho, minhas amigas, não há nada como ver o brilho do sol, a chuva das núvens e o fogo ardente de uma fogueira!
(Entra a mão dada, com um sorriso sereno)
- A verdadeira felicidade não está só no ter mas sim no ser. Sou a mão que dá carinho, que indica o bom caminho, alimenta o corpo e também a alma, cura e lava, ampara e acompanha. Sou a mão que dá sem pedir nada em troca. Todas juntas somos o mundo: de mãos dadas se faz o caminho para a felicidade.

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